Post Forty Three - Poemas
Maré Branca
Serena é maré
sonhar o que quero
que esquece da noite
e me trás algo eterno
Visão de criança
casual e espanto
ainda te quero
a idéias no branco
O branco da fumaça
o negro da noite
o medo do ciúme
a luz de quem foste
Santo nome de quem nasce hoje
mesmo que miserável seja o dia
santo o nome de quem nasce
em meio a tanta angonia
A caneca ja vazia
os vidros embaçavam
eu volto ao corpo
volto onde me julgavam
Ainda sou eu
em corpo e alma sou
mesmo que não deva estar
no fim, triste estou
Triste estou, por voltar.
(19 de novembro de 2008)
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Inconseqüente Mente

Por que te amar em horas...
Amar-te antes de dizer que me vou?
Por que te dizer o que sinto
E me preocupar onde estou?
Por que só amar até onde vai o amor...
Se meu desejo ultrapassa esse louvor?
Por que fingir ter outras coisas...
Ter outras em minha mente?
Por que fingir que sou normal...
Se te amo inconseqüentemente?
(20 novembro de dois mil e oito)
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Marcel Scognamiglio de Campos Lourenço