Post Forty Four - Opiniões, só opiniões.

Category: By Marcel


Ensino Errado
Falar sobre o ensino em um país como o Brasil é algo
demasiado complicado para alguém que se despede do ensino médio com algumas
notas não satisfatórias, no entanto, uma grande bagagem de
experiência.


Onde mora o grande demônio da crise da educação do país?
Qual crise? Você me pergunta.
Essa que transformou nossos alunos desde bem pequenos em grandes gatunos da escola. É moda se livrar das obrigações, é bonito trapacear naquela prova que você grita alto que não sabe nada como forma de reputação. Bonito é não se interessar.
São estes jovens que dirão daqui há cinco ou dez anos para que caminho nosso país deva seguir. Somos nós e nossos irmãos que construiremos toda essa grande mata em país, em caráter de justiça e compaixão.
Correto dizer que este fenômeno se deve a mudanças rápidas de costumes trazidas pela sociedade, ou melhor, pela tal globalização. A escola virou tédio, virou rotina. “Você aprende bem o suficiente para se virar por ai se nunca for a uma”
O problema, não minha visão, reside nos profissionais, não nos meninos relaxados ou nas garotinhas “decorebas”.
Pois é, o termo professor andou sendo prostituído por décadas. Tudo começou quando o Brasil adotou medidas educacionais de países com economias colossais ou com capacidade de desenvolvimento superior como são os nobres da Europa ou os Estados Unidos. Essas medidas falharam em um país ainda desorganizado e grande demais para as idéias. O primeiro grande passo era a inclusão. Ah! A “Inclusão!”. Ela trouxe pais analfabetos que lidavam na roça desde meninos, mães costureiras, manicures ou donas de casa e seus filhos. Bonito para quem vê de fora, um ideal e tanto, afinal, um país educado é um país justo. Mas não aconteceu assim.
O Brasil trouxe uma demanda imensa de professores, jovens indecisos optavam por um curso rápido de magistério e pronto! Lá estava ele, com profissão e carteira assinada. Mas e o “ensinar para a vida”, onde fica na história do progresso?
Com a formação “expressa” o nível dos profissionais caiu junto à remuneração da profissão e nos deparamos com um nível cada vez mais lastimável, e isso só piora.
O ensino do país ainda está abatido, esta se recuperando de uma grande queda, mas é inegável que este foi um passo crucial para obtermos frutos futuros. Sejamos otimistas! Quem sabe, daqui alguns anos você cumprimente o professor de seu filho tirando seu chapéu em forma de honra como era feito na época de nossas avós?




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Crenças
Cada um tem seu amor, seu medo, seu sonho.




Vovó, para onde vou quando eu morrer?


A crença é de cada um, salve raça, salve cor, salve estado de espírito. O pequeno menino sujo que brinca com a galinha ali tem suas crenças, são pequenas provavelmente, mas são crenças. São filosofias, pensamentos, sobre seus conhecimentos, sobre seu futuro.
Os temas seguem milhões de vertentes a partir daí, crenças religiosas são as mais freqüentemente discutidas. Sim, existem crenças diferentes sobre a criação do mundo, sobre a morte, sobre cada deus. O difícil é entender que estas diferenças nos são saudáveis para como sociedade, afinal, cada um de nós têm o direito de pensar, por mais sombrio que seja o pensamento. A partir do pensamento, criamos nossa realidade e, por fim, nossa crença sobre as coisas.
A crença em figura de religião é a fé. A fé de que o mundo é justo, de que deus é justo. De que o infrator pagará suas fraudes, seus deslizes, e o cidadão de bem será recompensado com a eternidade de conforto e bem estar. Mas quem lhe garante?
A crença, a fé e todas suas vertentes são quase que opostas ao conhecimento. Quem se intera de verdades, quem atribui valor a palavra de quem já viveu e relatou, não pode acreditar cegamente que a arca de Noé atravessou um dilúvio mundial com uma espécie de cada animal em seu interior. Mas são paródias, tudo muito relativo para se discutir assim, geralmente.
Afinal, a crença é sua.

 

2 comments so far.

  1. Diego Menezes 21 de novembro de 2008 às 07:38
    A cada um compete a verdade sobre a sua visão
    Pois a cada um compete a forma de expressão sobre as coisas do mundo.

    (Uma reflexão minha sobre Ludwig Wittgenstein e sobre intencionalidade das palavras)
  2. Diego Menezes 21 de novembro de 2008 às 07:38
    Este comentário foi removido pelo autor.

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