Narração, Reflexão, Confissão

Primeiro de 2008 - Nova versão do Blog.
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Antes de tudo, gostaria de deixar aqui minha confissão
não sou psiquiatra, nem consigo dar conselhos a mim mesmo...
Ou seja, vou escrever sobre um tema qual eu sou péssimo.

Enfim, eu conheço isso o suficiente por minhas experiências.

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Conhecer alguém... É simplesmente normal.

No entanto, lembrar de alguém, sentir-se alegre quando esse alguém chega ou te olha,
é bem diferente.
O que divide esses dois pontos, é algo chamado cativar - que bem no sentido literário da palavra tem sentido em cavar - na verdade, é justamente isso.

E então esse alguém entra na sua vida, como se cavasse uma crosta grossa de proteção até chegar em seus sentimentos verdadeiros, ou seja, quem te cativa é aquele alguém no qual você diz verdades, quer sempre ouvir verdades, e aquele no qual você quer sempre estar bem, e é sempre verdadeiro, é sempre você mesmo.

Muitas vezes, o amor, o carinho em especial por alguma pessoa é tudo que alguém pode ter.
Outras vezes, esses mesmos sentimentos se mostram como tudo que alguém quer e não tem.

No meu caso em específico - por mais clichê que parece dizer isso - é bem raro isso acontecer, de verdade.
Não sou aquele, que sempre olha no rosto das garotas o tempo todo. Não sou aquele que enfrenta a timidez ou algo do tipo de frente, não é assim que funciona.

Antes eu me sentia pior que isso, e talvez de fato realmente era.

Nos últimos dias - não me lembro de qual em específico - assisti um dos filmes que me fez me apaixonar ainda mais pelo cinema. Filme no qual o personagem interpretado por "Jim Carey" detalha em algumas, de maneira espantosa o MEU jeito de lidar com essas situações.

"Porque é que eu me apaixono
por qualquer mulher...
que vejo e que me
dá um pouco de atenção?"

Isso iria parecer uma ofensa para todas as minhas namoradas passadas, sem duvida - espero que nenhuma delas esteja lendo isso - mas é a verdade. Eu acabo confundindo amor com comodismo, e amigos, isso não é legal.

No final das contas, escrevi sobre algo no qual eu nunca fui um mestre ou nem mesmo um aprendiz bem-sucedido. Mas em algumas etapas da minha vida, incluindo a atual, eu estou conseguindo deixar meus "instintos" de lado, e tentando enxergar o amor a minha volta.

Mas ainda não enxerguei nada que possa chamar de verdadeiro.

Como a pouco eu já dizia em uma musica que eu escrevi em 2004
"Love is not my case"


Musica do Post
Dig - Incubus